
É uma atitude incoerente, no entanto muitas mulheres árabes aderem a tal procura por participarem de uma sociedade machista, autoritária e preconceituosa. Muitas jovens estão dispostas a pagar aproximadamente 2 mil euros (4 mil reais) por uma cirurgia realizada na França capaz de restaurar a virgindade, apesar do ocidente avaliar tal atitude como algo ultrapassado, afinal aderimos outras regras moralistas. Essa intervenção cirúrgica tem a capacidade de salvar as vidas dessas jovens, que por circunstâncias maiores acabaram entregando a virgindade antes da consolidação de seus casamentos.
A restauração é feita em uma clinica localizada em Paris, liderada pelo médico Marc Abecassis. O especialista afirma que são realizadas entre duas ou três cirurgias por semana com duração média de 30 minutos e que necessitam apenas de anestesia local. O médico ainda assegura que a faixa etária das mulheres que procuram esse tipo de intervenção é em média de 25 anos e as interessadas são das mais variadas classes sociais árabes.
Por se tratar de um assunto polêmico, Abecassis ainda se enquadra entre um dos poucos médicos que falam abertamente sobre a cirurgia. O mais intrigante nessa procura é que as mulheres abordam o especialista acreditando que esse procedimento é a prova de que são virgens e que estão aptas ao casamento.
O Dr. Abecassis acredita que está ajudando essas jovens a escapar de uma sociedade injusta e preconceituosa, capaz de punir severamente mulheres que ousem quebrar suas regras. “Ela pode estar em perigo, pois, em alguns casos, é uma questão de tradições e família. Acredito que nós, como médicos, não temos direito de decidir por elas ou julgá-las.” Marc Abecassis garante que para as interessadas existe também uma forma de ‘forjar’ o rompimento do hímen sem que haja nenhuma intervenção cirúrgica, em uma fabrica chinesa já são comercializados hímens artificiais que custam em média 23 euros (R$ 54). O produto é fabricado com base em um elástico e possui sangue artificial, dessa forma a mulher o introduz dentro da vagina e simula sua virgindade ao marido.
O arrependimento é algo que domina a mulher árabe que entrega sua virgindade antes do matrimônio, elas se sentem culpadas e em alguns casos cometem suicídio devido ao tamanho sofrimento psicológico que sofrem. Esse constrangimento psíquico que atormenta essas jovens se atrela ao medo de serem isoladas por suas famílias e comunidades, ou até mesmo assassinadas sem nenhum direito a defesa.
A sociedade cristã no Oriente Médio são tão rígidas quanto as comunidades muçulmanas, quando trata-se da exigência que a mulher seja virgem antes do casamento. A especialista social árabe Sana Al Khayat, assegura que tais exigências são vinculadas ao ‘controle’.“Se ela é virgem, ela não tem como comparar (o marido com outros homens). Se ela esteve com outros homens, então ela tem experiência. Ter experiência torna as mulheres mais fortes”.
È neste cenário doentio e aguçado pela soberania masculina que as mulheres árabes são obrigadas a viver suas vidas, mantidas atrás de véus e à sombra de seus maridos. Como seres dependentes e submissos ao poder supremo imposto pelo homem.
A restauração é feita em uma clinica localizada em Paris, liderada pelo médico Marc Abecassis. O especialista afirma que são realizadas entre duas ou três cirurgias por semana com duração média de 30 minutos e que necessitam apenas de anestesia local. O médico ainda assegura que a faixa etária das mulheres que procuram esse tipo de intervenção é em média de 25 anos e as interessadas são das mais variadas classes sociais árabes.
Por se tratar de um assunto polêmico, Abecassis ainda se enquadra entre um dos poucos médicos que falam abertamente sobre a cirurgia. O mais intrigante nessa procura é que as mulheres abordam o especialista acreditando que esse procedimento é a prova de que são virgens e que estão aptas ao casamento.
O Dr. Abecassis acredita que está ajudando essas jovens a escapar de uma sociedade injusta e preconceituosa, capaz de punir severamente mulheres que ousem quebrar suas regras. “Ela pode estar em perigo, pois, em alguns casos, é uma questão de tradições e família. Acredito que nós, como médicos, não temos direito de decidir por elas ou julgá-las.” Marc Abecassis garante que para as interessadas existe também uma forma de ‘forjar’ o rompimento do hímen sem que haja nenhuma intervenção cirúrgica, em uma fabrica chinesa já são comercializados hímens artificiais que custam em média 23 euros (R$ 54). O produto é fabricado com base em um elástico e possui sangue artificial, dessa forma a mulher o introduz dentro da vagina e simula sua virgindade ao marido.
O arrependimento é algo que domina a mulher árabe que entrega sua virgindade antes do matrimônio, elas se sentem culpadas e em alguns casos cometem suicídio devido ao tamanho sofrimento psicológico que sofrem. Esse constrangimento psíquico que atormenta essas jovens se atrela ao medo de serem isoladas por suas famílias e comunidades, ou até mesmo assassinadas sem nenhum direito a defesa.
A sociedade cristã no Oriente Médio são tão rígidas quanto as comunidades muçulmanas, quando trata-se da exigência que a mulher seja virgem antes do casamento. A especialista social árabe Sana Al Khayat, assegura que tais exigências são vinculadas ao ‘controle’.“Se ela é virgem, ela não tem como comparar (o marido com outros homens). Se ela esteve com outros homens, então ela tem experiência. Ter experiência torna as mulheres mais fortes”.
È neste cenário doentio e aguçado pela soberania masculina que as mulheres árabes são obrigadas a viver suas vidas, mantidas atrás de véus e à sombra de seus maridos. Como seres dependentes e submissos ao poder supremo imposto pelo homem.